Conforme a exposição do parlamentar, vale ressaltar que o pleito de ambientalistas de organizações não governamentais para que se interrompa o projeto de construção de hidrelétricas no Rio Araguaia vem de longa data. “Desde 2000, quando foi lançado o projeto, o duelo entre seus autores e ambientalistas tem se acirrado, levantando a questão da destruição definitiva deste que é o maior patrimônio natural da região Centro-Oeste”, explicou Magal.
De acordo com o requerimento do deputado, as usinas hidrelétricas que serão construídas em Santa Rita do Araguaia, Doverlândia, e nos municípios mato-grossenses de Alto do Araguaia e Ponte Branca prejudicarão por demais o Rio Araguaia, tendo em vista que vão inundar uma área de 1.700 alqueires, cobrindo 76 cachoeiras e um cânion de 81 quilômetros.
Evandro Magal explica também que o Plano do Governo Federal para a Aceleração do crescimento (PAC) prevê a construção de hidrelétrica em área de preservação ambiental, localizada em Baliza (GO) e Torixoréu (MT). “Assim, o PAC possui diversos projetos que podem ferir o meio ambiente, quando deveriam, ao invés disso, proteger biomas como o Cerrado e a Amazônia. O PAC não possui metas de proteção ao meio ambiente. De acordo com ambientalistas que analisaram o projeto em suas miúdas entrelinhas, diversas propostas se mostram como arremedo ambiental em nome do desenvolvimento a qualquer custo.
Para o deputado, o fato de o Ibama estar analisando 100 das 353 obras de infraestrutura anunciadas pelo Governo Federal significa alguma forma de impacto no meio ambiente, caso contrário, o órgão não estaria sequer atento aos projetos.
Segundo Magal, o caso da construção da Hidrelétrica de Torixoréu, na divisa com Baliza, que vai abranger um dos trechos mais belos e exóticos do Araguaia, será uma violência sem tamanho. “A primeira pergunta a ser feita é se o Brasil necessita mesmo dessas hidrelétricas. Por que tudo isso é anunciado sem que haja uma discussão a respeito da matriz energética brasileira e as reais necessidades do País? Afinal, precisamos mesmo expandir?”, questionou.
De acordo com o requerimento, diversos estudos demonstram que serão projetos com inundações desastrosas. “Com toda a razão, elas vão prejudicar o fluxo de água e toda a fauna. O peixe é decisivo para a alimentação da população ribeirinha. Não tem jeito. Todos os estudos indicam que a melhor forma de conservar a biodiversidade é o formato da reserva”, explicou.
O deputado lembra ainda que já existem outras hidrelétricas previstas para o Rio Araguaia, como a Couto Magalhães, que está em discussão na Justiça, e ainda a de Santa Isabel, que não está no PAC, mas, se for mesmo construída, será um desastre para o meio ambiente.
“A Assembleia Legislativa, ao tomar a iniciativa de conclamar seus parlamentares, contribuirá com o tão nobre movimento em defesa do Rio Araguaia”, concluiu.
Para o deputado, o fato de o Ibama estar analisando 100 das 353 obras de infraestrutura anunciadas pelo Governo Federal significa alguma forma de impacto no meio ambiente, caso contrário, o órgão não estaria sequer atento aos projetos.
Segundo Magal, o caso da construção da Hidrelétrica de Torixoréu, na divisa com Baliza, que vai abranger um dos trechos mais belos e exóticos do Araguaia, será uma violência sem tamanho. “A primeira pergunta a ser feita é se o Brasil necessita mesmo dessas hidrelétricas. Por que tudo isso é anunciado sem que haja uma discussão a respeito da matriz energética brasileira e as reais necessidades do País? Afinal, precisamos mesmo expandir?”, questionou.
De acordo com o requerimento, diversos estudos demonstram que serão projetos com inundações desastrosas. “Com toda a razão, elas vão prejudicar o fluxo de água e toda a fauna. O peixe é decisivo para a alimentação da população ribeirinha. Não tem jeito. Todos os estudos indicam que a melhor forma de conservar a biodiversidade é o formato da reserva”, explicou.
O deputado lembra ainda que já existem outras hidrelétricas previstas para o Rio Araguaia, como a Couto Magalhães, que está em discussão na Justiça, e ainda a de Santa Isabel, que não está no PAC, mas, se for mesmo construída, será um desastre para o meio ambiente.
“A Assembleia Legislativa, ao tomar a iniciativa de conclamar seus parlamentares, contribuirá com o tão nobre movimento em defesa do Rio Araguaia”, concluiu.
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